O dólar opera em baixa no mercado local nesta terça-feira, 18, acompanhando a tendência no exterior, em manhã de liquidez fraca nos primeiros negócios. Os investidores estão na expectativa pela entrega do arcabouço fiscal ao Congresso, o que deve ser feito nesta terça-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
O mercados de câmbio é guiado, por enquanto, pela desvalorização da moeda americana no exterior ante euro, libra e iene, além da maioria das divisas emergentes ligadas a commodities, após dados fortes do Produto Interno Bruto (PIB) da China no primeiro trimestre e das vendas no varejo em março no país. O ING avalia que o crescimento do PIB chinês aponta que não há necessidade imediata de "estímulos maciços" à economia ou de estímulos fiscais para consumidores.
Os investidores adotam um apetite leve por ativos de risco antes de novos indicadores dos EUA, como dados de construções de moradias iniciadas e permissões para novas obras em março. Também é aguardado comentário da diretora do Fed, Michelle Bowman (14 horas), em meio a chances de alta de juros pelo Federal Reserve em maio e sem previsão de corte neste ano.
Mais cedo, o euro diminuiu o ganho intradia, após inesperada queda do índice ZEW de expectativas econômicas na Alemanha. Em Nova York, os índices futuros das bolsas de Nova York ganharam força nesta manhã, após Bank of America e Johnson & Johnson divulgarem lucros trimestrais maiores do que o esperado.
Às 10h11, o dólar à vista recuava 0,20%, a R$ 4,9480, após subir 0,45% ontem, interrompendo quatro dias de perdas acumuladas em 2,83% na semana passada, quando fechou abaixo de R$ 5,00 pela primeira vez desde junho de 2022.