A Secretaria de Saúde de Pindorama (SP) confirmou nesta sexta-feira a primeira morte por dengue na cidade de 15,1 mil habitantes. A vítima, uma mulher de 52 anos, estava internada desde a semana passada. A capital paulista também registrou sua primeira morte em 2015. A causa da morte foi confirmada por exame em laboratório credenciado. Até então, o óbito vinha sendo tratado como suspeito, apesar do diagnóstico médico de dengue. Com 138 casos, a prefeitura decretou situação de emergência.
A prefeitura de Boituva, na região de Sorocaba, também decretou estado de emergência em razão da rápida evolução da dengue. A medida servirá para a contratação de 26 agentes temporários para combate à doença. A cidade tem 155 casos confirmados e 30 à espera de exames. Em Iperó, cidade vizinha, apenas no distrito de George Oetterer, 843 pessoas procuraram atendimento na unidade de saúde com sintomas de dengue.
Em Sorocaba, o centro de monitoramento da dengue, instalado num galpão ao lado da Unidade Pré-Hospitalar da Zona Leste, começou a funcionar hoje com capacidade total. As 28 poltronas de hidratação permaneceram ocupadas na maior parte do dia. A unidade atende os casos mais graves e funciona 24 horas. Em uma semana, o número de casos da doença subiu de 4.080 para 8.693, mas já podem ser maiores. A previsão da Secretaria da Saúde é de que, até junho, a cidade registre 60 mil casos de dengue.
O número de casos em Rio Claro, região de Campinas, passou de 1.786 na semana passada, para 2.331 nesta sexta, segundo boletim da Fundação Municipal de Saúde. Em Limeira, na mesma região, a Câmara instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as causas da epidemia. São 2.834 casos, um óbito confirmado e seis sob investigação. Em Assis, no oeste paulista, a morte de uma menina de 10 anos, inicialmente atribuída à dengue, foi causada por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato estrela, segundo laudo divulgado nesta sexta pela prefeitura.