Estadão

Plano de transição energética não significa mudança imediata de fontes, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o Plano Nacional de Transição Energética Justa e Inclusiva, apresentado no domingo, 17, em evento na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, demarca uma mudança paulatina das fontes energéticas do País. "Nós compreendemos a transição como exatamente uma transição, e não como uma mudança. Na verdade, ninguém consegue precisar em quanto tempo nós vamos, felizmente, poder ficar livres das fontes de energia fósseis", disse o ministro, em entrevista à GloboNews, na segunda-feira, 18.

Segundo Silveira, os países precisam encarar a transição energética conforme suas prioridades. "Os biocombustíveis são, sem dúvida nenhuma, nossa grande vocação de transição energética na área de limpeza da matriz de transporte e mobilidade, mas nós ainda precisamos dessas potencialidades minerais", afirmou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e outros membros da delegação brasileira, como Silveira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão em Nova York para a 78ª Assembleia Geral da ONU e para a Semana do Clima.

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