Economia

Plano Nacional de Exportações é positivo, mas precisa de ajustes, avalia Amcham

O diretor da Câmara Americana (Amcham-Brasil), Pedro Santos, afirmou na tarde desta terça-feira, 28, que o Plano Nacional de Exportações, lançado no mês passado pelo governo federal, é importante e positivo, mas ainda precisa de ajustes para que seja bem-sucedido.

“É preciso garantir previsibilidade. Explicar para o investidor que no meio do jogo a regra muda, por exemplo, é complicado”, afirmou. “Reconheço que há esforço por parte do governo, mas a importância maior está na comunicação e na segurança aos investidores”, disse durante debate promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) com o tema “O Plano Nacional de Exportações e a nova agenda comercial brasileira”, na capital paulista.

Santos destacou a visita de Estado aos EUA e disse que o governo brasileiro parece perceber que a parceria com os norte-americanos é cada vez mais estratégica. “O MDIC está na direção correta, mas solicito que fiquem atentos a esse ponto da previsibilidade”, reforçou.

Para o representante da Amcham, é fundamental que o governo ajude na promoção do pequeno e médio exportador e crie segurança jurídica para os investidores. “Momento é extremamente urgente, a comunicação precisa ser de forma clara”, afirmou.

Lançado no dia 24 de junho, o Plano Nacional de Exportações é composto por cinco “pilares”, que contemplam a aceleração dos acordos internacionais de comércio, a desburocratização, a promoção comercial, o aperfeiçoamento dos regimes tributários especiais do setor e o fortalecimento de instrumentos de financiamento, seguro e garantia.

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