Economia

Plataforma sobre planos econômicos recebeu mil adesões em 4 horas

Cerca de mil clientes já aderiram ao acordo sobre os planos econômicos em quatro horas de funcionamento da plataforma eletrônica. Entre as instituições financeiras, há expectativa de grande adesão ao acordo que envolve cerca de 3 milhões de brasileiros que têm até R$ 12 bilhões a receber. A recomendação é que a adesão seja feita pelos advogados que já representam os clientes no processo judicial sobre a remuneração da poupança porque é preciso informar dados e anexar documentos relacionados ao processo judicial.

A adesão ocorrerá através do site www.pagamentodapoupanca.com.br e valerá para todos os clientes que tinham caderneta de poupança no período dos planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991) e que reclamam a correção dos valores na Justiça em ação individual ou coletiva. Nos processos, clientes questionam que as contas foram remuneradas pelas regras de cada um desses planos econômicos no meio de cada mês – sem esperar que todas as cadernetas tenham sido remuneradas igualmente pela regra antiga.

Há um calendário para entrar no sistema e começar a receber que começa com nascidos até 1928 – ou seja, que têm 90 anos ou mais. Mensalmente, o calendário de pagamento avançará para clientes mais novos até que em março de 2019 todos serão beneficiados com o pagamento.

Com os documentos, bancos terão 60 dias para analisar os dados e, se o pedido estiver correto, o pagamento será feito nos 15 dias seguintes. O dinheiro será depositado na conta do poupador. Caso o cliente tenha morrido, o depósito será depositado em conta judicial para ser incluído no espólio.

Caso a poupança tenha sido em uma instituição adquirida, o pagamento ficará a cargo da instituição que a adquiriu. Clientes do ABN Amro Real, por exemplo, receberão o pagamento do Santander.

Já os poupadores que tinham caderneta no Bamerindus e Nacional – instituições que foram socorridas pelo Proer – ainda têm situação indefinida. No caso da primeira instituição, há conversas entre os bancos que adquiriram os ativos e passivos para eventual pagamento, mas ainda há definição sobre o tema.

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