Assim como a sua oponente, Karolina Pliskova vai disputar a final de Wimbledon pela primeira vez. Nesta sexta-feira, a tenista checa desbancou a bielorrussa Aryna Sabalenka, quarta colocada no ranking e cabeça de chave 2 do torneio. Ela venceu de virada, com parciais de 5/7, 6/4 e 6/4 em 1h53 de partida, e vai enfrentar a australiana Ashleigh Barty, número 1 do mundo, na decisão.
Pliskova, de 29 anos e número 13 do mundo, só disputou uma final de Grand Slam até hoje na carreira e nunca ganhou um torneio deste nível. Ela jogou a decisão do US Open de 2016, quando foi derrotada pela alemã Angelique Kerber. Em 2017, a checa liderou o ranking da WTA por oito semanas e agora busca seu 17º título em sua trajetória.
Pliskova já enfrentou Barty sete vezes e a australiana número 1 do mundo lidera o histórico de confrontos, com cinco vitórias contra apenas duas da rival. Derrotada na semifinal, Sabalenka, de 23 anos, continua sem títulos e finais de Grand Slam na carreira, mas subirá para o terceiro lugar no ranking ao final do torneio.
No duelo entre boas sacadoras e um show de aces dos dois lados, Pliskova foi mais consistente que Sabalenka. Depois de colocar a oponente sob pressão, perdeu por 7/5 o primeiro set ao cometer uma dupla falta decisiva no final, mas se recuperou no restante da partida e teve calma e talento para reagir e desbancar a bielorrussa.
A checa não se abalou com a queda no set inicial e foi impecável na parcial seguinte. Perdeu apenas seis pontos em seus games de serviço e não desperdiçou o único break point que apareceu. No terceiro e decisivo set, Pliskova conseguiu uma quebra cedo, cometeu menos erros e não deu chances para Sabalenka reagir, sustentando a vantagem até fechar o jogo com um ace para vencer de virada e garantir sua vaga na final.