Estadão

Polícia investiga ataque a tiros em Maryland, nos Estados Unidos

A polícia do Estado de Maryland, no arredores de Washington, nos Estados Unidos, investiga um ataque a tiros ocorrido em uma empresa na cidade de Smithsburg, a 120 km de Baltimore. Ao menos três pessoas morreram e um policial teria ficado ferido ao perseguir o suspeito, de acordo com informações iniciais.

O suspeito, que não foi imediatamente identificado, abriu fogo na fábrica da Columbia Machine Inc em Smithsburg, informou a <i>Fox News</i>. Não houve declarações imediatas sobre um possível motivo. Segundo a polícia, o suspeito foi neutralizado.

Entre as vítimas está um policial estadual que foi ferido em uma troca de tiros enquanto perseguia o suspeito, disse o governador Larry Hogan. Segundo ele, o suspeito atirou no ombro do policial, que então revidou.

O deputado americano David Trone, um democrata de Maryland, tuitou que sua equipe estava em contato com as autoridades da região e monitorando ativamente o tiroteio em Smithsburg.

As primeiras imagens do local mostraram uma grande presença de policiais, incluindo veículos de emergência no local.

O ataque ocorre duas semanas depois que um homem armado abriu fogo em uma escola infantil da cidade de Uvalde, no Texas, e matou 22 pessoas, sendo 19 crianças e dois adultos, no que foi o ataque mais mortal em uma escola primária dos Estados Unidos desde o massacre da Sandy Hook Elementary, Connecticut, em 2012.

O episódio no Texas, que foi precedido por um outro ataque a tiros em Buffalo onde 10 pessoas morreram em um ataque motivado por racismo, reascendeu debates sobre o controle de armas nos Estados Unidos. Além disso, o procedimento policial no caso de Uvalde tem sido alvo de investigações.

Poucas horas antes, nesta quinta-feira, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou a favor de uma iniciativa legislativa que permite acionar um procedimento legal para confiscar armas de fogo de pessoas que possam representar um perigo para outras ou para si mesmas.

A medida, que agora deve ser votada no Senado, foi aprovada com o apoio de 224 parlamentares -a maioria do Partido Democrata- e com o voto contra 202 parlamentares -praticamente todos do Partido Republicano. (Com agências internacionais)

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