Policial

Polícia Civil e PM concentram esforços para inibir ataques a caixas eletrônicos

Ações visam dar mais segurança aos estabelecimentos

A onda de ataques a caixas eletônicos em Guarulhos, cidade que só fica atrás da Capital em número de ocorrências (já foram registradas 15 no município), fez com que as polícias Civil e Militar concentrassem esforços para inibir a ação dos marginais.

Até a semana passada, Guarulhos contabilizava 13 ataques a caixas eletrônicos. Com novas ocorrências, como a explosão de outro equipamento na avenida Guarulhos, na madrugada de sábado, esse número saltou para 15, somente neste ano.

De acordo com o delegado da Seccional de Guarulhos, Marco Antônio Pereira Novaes de Paula Santos, a Polícia Civil está concentrando esforços nas investigações dos ataques aos caixas eletrônicos. "No momento, estamos investigando as ações das quadrilhas organizadas para identificar as pessoas responsáveis pelos atos. Depois reuniremos as provas para conseguir a voz de prisão dos bandidos".

O capitão Rodrigo Paim de Carvalho, porta-voz do comandante do CPA/M7 (Comando de Policiamento de Área Metropolitana 7), afirma que a Polícia Militar está mapeando as áreas em que os equipamentos estão espalhados. "O mapeamento serve para intensificar o patrulhamento nos locais, principalmente durante a madrugada, período em que são feitos os ataques". De acordo com a TecBan (Tecnologia Bancária S.A.), existem 244 terminais somente da rede Banco 24 Horas distribuídos pela cidade de Guarulhos.

Segundo o capitão, os estabelecimentos comerciais, onde são mantidos os caixas eletrônicos, também precisam melhorar a segurança primária, fazendo a instalação de câmeras e alarmes, que inibem a ação das quadrilhas.Com o estouro do equipamento do banco Itaú instalado no posto Esso, na avenida Guarulhos, esquina com a rua Constâncio Colalilo, na Vila Augusta, cacos de vidro atingiram as residências mais próximas.

"Ainda bem que foram só os cacos que chegaram até a minha casa, pior seria se acontecesse uma explosão por causa do combustível", comenta a moradora Irene Colalilo, 80 anos. A frentista Gabriela Tomé, 25 anos, declara que o posto já é visado para assaltos, com a presença de um caixa eletrônicos fica muito mais perigoso.

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