Polícia

Polícia prende irmãos em Guarulhos por venda ilegal de jogos de computador

Uma operação nacional contra pirataria prendeu dez pessoas envolvidas em venda ilegal de conteúdo audiovisual, músicas e jogos. Dois irmãos de Guarulhos foram flagrados por vender cópias ilegais de jogos para computador. 

Segundo reportagem veiculada no Jornal Nacional da Rede Globo nesta terça-feira, os policiais encontraram salas com computadores e redes ligadas à internet e apreenderam celulares, cartões de banco e quadros com a função de cada membro da quadrilha. Teve busca até no mundo virtual.  “O metaverso mal começou e os criminosos já estão utilizando esse ambiente para a prática de delitos. Elaboravam eventos e dentro desses eventos, no metaverso, eram praticados crimes contra a propriedade intelectual”, explica Alessandro Barreto, coordenador do CiberLab do Ministério da Justiça.

Na rede do crime montada para vender ilegalmente músicas, jogos, filmes e programas de TV, os bandidos utilizavam 461 aplicativos e 266 sites piratas. A investigação identificou ainda outros 53 sites hospedados no Reino Unido e seis nos  Estados Unidos. Todos foram bloqueados. “Os governos britânico e americano, através dos consulados situados aqui em São Paulo, eles contribuem para derrubar e para tirar do ar esses sites que estão sendo divulgados internacionalmente em seus países”, diz o delegado Wagner Carrasco.

Dez pessoas foram presas. Três delas na Região Metropolitana de São Paulo. Em Guarulhos, a polícia flagrou dois irmãos que vendiam cópias ilegais de jogos de computador. Todos responderão pelo crime de violação de direito autoral. Os investigadores contaram ainda que aplicativos e alguns aparelhos, vendidos para ter acesso ao conteúdo, escondiam programas que obtêm dados sigilosos dos clientes.

“Capturam informações de transação bancária, informação de rede social, e o usuário, acreditando que está comprando algo barato, na frente vai sair bem mais caro. Pirataria é crime, não financie, procure serviços legais”, afirma Alessandro Barreto. O próximo passo é saber detalhes da contabilidade dos suspeitos. Os policiais vão investigar se o dinheiro financiava outros crimes.

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