Na prorrogação, a Polônia derrotou a Espanha por 29 a 28 e conquistou o terceiro lugar no Mundial de Handebol Masculino, realizado no Catar. Não faltou emoção (e também polêmica) nos minutos finais, tanto no tempo normal, quanto no tempo extra.
A cinco segundos do fim do tempo normal, Michal Szyba, eleito o melhor jogador da partida (8 gols), salvou a Polônia. Ele marcou o gol de empate (24 a 24), que levou a decisão para a prorrogação. Foi a consolidação da reação polonesa. O time tinha começado muito bem o jogo, abrindo um 5 a 1, mas havia deixado a Espanha virar o placar.
O técnico Michael Biegler foi determinante. Ele mudou o time e nos momentos finais do segundo tempo colocou o armador Chrapkowski Piotr como um goleiro-linha, na tentativa desesperada de levar a partida para a prorrogação. Deu certo.
O tempo extra, dois tempos de 5 minutos, continuou disputado gol a gol. A Espanha pressionou, também usou um goleiro-linha em jogadas de ataque, e parecia que haveria outra prorrogação. Quando faltavam cerca de 20 segundos para o fim, a Polônia ficou à frente por um gol.
Então, veio a polêmica com a arbitragem – a dupla de juízes era dinamarquesa. No ataque final, a Espanha sofreu uma falta, mas o cronômetro continuou marcando o tempo, chegando aos 10 minutos. Houve reclamação e protestos por parte dos espanhóis. Com auxílio de monitores, os fiscais do jogo concordaram em voltar cronômetro para 9min58s. Com apenas dois segundos, a Espanha errou o último arremesso, dando adeus à chance da medalha de bronze.