Políticos lamentaram a morte do empresário e ex-deputado federal Camilo Cola. Cola morreu na noite de ontem aos 97 anos de causas naturais em Cachoeiro de Itapemirim (ES). O executivo foi fundador da Viação Itapemerim e deputado federal pelo MDB do Espírito Santo entre 2007 e 2015.
O presidente Jair Bolsonaro destacou a atuação de Cola como ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial. "Obrigado por garantir nossa liberdade na luta contra o nazismo e fascismo", escreveu Bolsonaro em sua conta oficial do Twitter.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que o empresário ajudou a profissionalizar o transporte no Brasil. "Lamento o falecimento do visionário Camilo Cola, fundador da Itapemirim e que ajudou a profissionalizar o transporte no Brasil. Em 2020 pude agraciá-lo com a Medalha Barão de Mauá, honraria àqueles que fizeram pelo setor", disse Tarcísio, também no Twitter. Em novembro de 2020, Cola recebeu a Medalha de Mérito Mauá de Freitas, como homenagem à sua contribuição ao desenvolvimento e progresso do setor de infraestrutura e do País.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), informou que vai decretar luto oficial de três dias no Estado. "Recebi com pesar a notícia do falecimento de Camilo Cola, ex-combatente, apaixonado pela política e, sobretudo, um dos maiores empreendedores do Brasil, que mesmo com o avançar da idade sempre fez planos para o futuro", escreveu Casagrande, na rede social.
O senador Fabiano Contarato (Rede Sustentabilidade-ES) disse que Cola deixa um legado de liderança inspirador para as novas gerações. "O Espírito Santo e o Brasil perdem Camilo Cola, um empresário visionário, que aliou sua ampla visão empreendedora com o desenvolvimento econômico que gerou riqueza ao País", escreveu o senador no Twitter.