Preparando-se para a temporada 2023, a Ponte Preta vive situação financeira difícil. Segundo funcionários, os salários chegam a três meses de atraso. Muito disso se deve ao bloqueio das cotas vindas da CBF por conta de ações judiciais contra o clube de Campinas.
Os atrasos afetam todos os setores do clube: elenco, comissão técnica, funcionários e fornecedores. No caso dos atletas, não foi pago os salários de outubro e novembro, além de direitos de imagem, auxílio-moradia, 13º salário e férias.
A diretoria vem buscando um acordo com a Justiça para amenizar o problema. Em uma das ações, movida pelo ex-presidente Vanderlei Pereira, a Ponte Preta conseguiu limitar o bloqueio a 10%, até R$ 1.575.869,20.
Assim, terá acesso a cerca de R$ 1 milhão em cotas, mas o valor ainda não foi liberado. A expectativa é ter acesso ao dinheiro antes da reapresentação do elenco, marcada para 12 de dezembro. Favorita ao acesso, a Ponte Preta estreia na Série A2 do Campeonato Paulista em 15 de janeiro, contra o Velo Clube, em Rio Claro.