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Ponte Preta chega otimista para julgamento de jogo contra a Aparecidense

O departamento jurídico da Ponte Preta mantém acessa a esperança de ter sucesso no seu pedido de impugnação da partida em que perdeu para o Aparecidense, por 1 a 0, pela primeira fase da Copa do Brasil. Alegando interferência externa no resultado, o time campineiro espera uma decisão favorável na sessão que vai ser realizada, nesta sexta-feira, a partir das 16 horas, no Tribunal Itinerante do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na sede da OAB do Ceará, em Fortaleza.

“Temos imagens e testemunhas de tudo que aconteceu dentro de campo e que atrapalhou o resultado final do jogo”, assegura o advogado João Felipe Artioli, da Ponte Preta. Ele seguiu para a capital cearense ao lado do diretor jurídico Giuliano Guerreiro.

A confiança aumentou a partir do momento em que o próprio presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, determinou à CBF a não homologação da vitória da Aparecidense sobre a Ponte Preta, por 1 a 0. Na prática, o jogo está suspenso. “Nós acreditamos que haverá outro jogo e em local neutro, não em Aparecida de Goiânia”, confirma o advogado.

Outro fator visto como favorável é que a comissão de arbitragem da CBF, dois dias após o jogo, afastou o trio comandado por Léo Simão Holanda. Ele anulou o gol do atacante Hugo Cabral aos 44 minutos do segundo tempo em atitude tomada após interferência externa. O jogo ficou paralisado por 16 minutos. Este gol significaria o empate da Ponte Preta e a provável classificação à segunda fase.

O julgamento foi marcado em caráter de urgência para não atrapalhar a segunda fase da competição. O relator sorteado foi Ronaldo Botelho Piacente. Em princípio, a Aparecidense jogaria contra o Bragantino, no Pará.

LANCE – O lance contestado pela Ponte Preta aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo, quando perdia por 1 a 0 e buscava o empate para chegar à segunda fase. Após um rebote do goleiro da casa, Hugo Cabral mandou para as redes. Tanto o árbitro, quanto o auxiliar, validaram o gol, mas a Aparecidense não deu continuidade no jogo e ficou reclamando de impedimento do atacante.

Depois de quase sete minutos, o delegado da partida, Adalberto Grecco, aparece na imagem conversando com o auxiliar Samuel Oliveira Costa, que corre até o árbitro Léo Simão Holanda e marca o impedimento do jogador. A anulação do gol provocou críticas dos jogadores da Ponte Preta, que alegam ter visto a possível interferência externa. Agora será preciso provar tudo isso no julgamento.

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