A Ponte Preta será julgada na próxima terça-feira pela confusão contra o Paraná na quinta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, na vitória por 4 a 2, em Campinas (SP). O julgamento está marcado na 2.ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e deve render uma multa ao time alvinegro, mas há o risco de perder mandos de campo.
Na súmula, o árbitro potiguar Caio Max Augusto Vieira relatou o ocorrido: “Torcedores localizados no setor das organizadas passaram por um portão de contenção chegando ao portão que separava as torcidas, onde ambas torcidas forçaram o portão entrando em confronto”. A Polícia Militar precisou intervir, mas não houve invasão de setor e nem vítimas.
O clube foi enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto” e prevê multa de R$ 100 até R$ 100 mil. A torcida organizada da Ponte Preta é rival dos torcedores organizados do Paraná, que por sua vez são aliados da organizada do Guarani.
A Ponte Preta também corre o risco de perder mandos de campo. “Quando a desordem, invasão ou lançamento de objeto for de elevada gravidade ou causar prejuízo ao andamento do evento desportivo, a entidade de prática poderá ser punida com a perda do mando de campo de uma a dez partidas, provas ou equivalentes, quando participante da competição oficial”, disse trecho do CBJD. Mas o clube está confiante de que pode desqualificar a denúncia.