O País registrou um recorde de 14,423 milhões de pessoas desempregadas no trimestre encerrado em fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego passou de 14,1% no trimestre encerrado em novembro para 14,4% no trimestre terminado em fevereiro.
O total de desocupados cresceu 2,9% em relação a novembro, 400 mil pessoas a mais em busca de uma vaga. Em relação a fevereiro de 2020, o número de desempregados aumentou 16,9%, 2,080 milhões de pessoas a mais procurando trabalho.
A população ocupada somou 85,899 milhões de pessoas, 321 mil trabalhadores a mais em um trimestre. Em relação a um ano antes, 7,811 milhões de pessoas perderam seus empregos.
A população inativa somou 76,431 milhões de pessoas no trimestre encerrado em fevereiro, 18 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2020, a população inativa aumentou em 10,494 milhões de pessoas.
O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – caiu de 54,5% no trimestre encerrado em fevereiro de 2020 para 48,6% no trimestre até fevereiro de 2021. No trimestre terminado em novembro de 2020, o nível da ocupação era de 48,6%.
<b>Subocupação por insuficiência de horas trabalhadas</b>
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 8,0% no trimestre até fevereiro, ante 7,8% no trimestre até novembro, segundo o IBGE. Em todo o Brasil, há 6,890 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até novembro para o trimestre até fevereiro, houve um aumento de 177 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 406 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a mais em um ano.