A falta de médicos, que teve início em 1º de abril, em três unidades municipais de saúde terceirizadas à Fundação ABC, já se estende por seis dias. A instituição afirma que está negociando com seus profissionais. Enquanto as reuniões acontecem, a população segue sem atendimento, enquanto os demais hospitais da cidade apresentam superlotação.
Na manhã desta quarta-feira (6), o GuarulhosWeb apurou que apenas a UPA São João estava atendendo normalmente desde terça-feira (5), a Policlínica Jardim Maria Dirce operava apenas com as especialidades de pediatria e ortopedia, já a policlínica Jardim Paraíso atendia os casos de pediatria, enquanto o clínico geral se limitava a atender seis pacientes por hora.
Segundo a Fundação, na tarde da terça-feira (5), “representantes dos médicos das três unidades estiveram na sede da Fundação do ABC, em Santo André, reunidos com a diretoria executiva de Recursos Humanos. Ficou acertado o final da mobilização e o retorno ao trabalho, com nova reunião para balanço agendada para maio”.
A Ffundação ressaltou que o ponto eletrônico, motivo da ausência e redução drástica de horas empregadas pelos médicos, é abrangente para todos os colaboradores da instituição. O objetivo seria garantir aos munícipes, usuários dos serviços de saúde, o cumprimento das funções e horas trabalhadas por parte dos profissionais contratados.
