O País registrou uma abertura de 2,154 milhões de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população ocupada alcançou um recorde de 98,666 milhões de pessoas no trimestre encerrado em julho de 2022. Em um ano, mais 8,000 milhões de pessoas encontraram uma ocupação. Já a população desocupada diminuiu em 1,467 milhão de pessoas em um trimestre, totalizando 9,882 milhões de desempregados no trimestre até julho.
Em um ano, 4,525 milhões deixaram o desemprego.
A população inativa somou 64,651 milhões de pessoas no trimestre encerrado em julho, 295 mil a menos que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 1,896 milhão de pessoas.
O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – passou de 55,8% no trimestre encerrado em abril para 57,0% no trimestre até julho. No trimestre terminado em julho de 2021, o nível da ocupação era de 52,8%.
<b>Desalento</b>
Segundo o IBGE, o Brasil registrou 4,229 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em julho.
O resultado significa 221 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em abril, um recuo de 5,0%. Em um ano, 1,045 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 19,8%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.