Antes das 11h, Vinícius Antunes já estava em frente ao local em que faria o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo, 12 de novembro. No primeiro dia da prova, o candidato de Sorocaba quase perdeu o horário e encontrou os portões fechados, por isso, decidiu chegar mais cedo no segundo dia do exame.
“Domingo passado cheguei em cima da hora e foi tumultuado. Tomei um susto, por isso resolvi antecipar a chegada”, disse o estudante, que estava ouvindo música para relaxar.
Os portões abrem às 12h (horário de Brasília) e fecham às 13h. Não há tolerância para atrasos, ou seja, ninguém pode entrar depois do fechamento dos portões. A prova começa às 13h30 com término programado para às 18h.
Maria do Carmo, que mora na zona norte da cidade, usou ônibus do transporte coletivo para chegar ao local. “Saí bem cedo de casa para não ter surpresa. Tinha pouco trânsito, por isso cheguei com bastante antecedência. Prefiro assim do que a correria.”
Para não correr o risco de chegarem atrasadas, Mariana Pires e Isabella Costa Nascimento, ambas de 17 anos, estudantes do 3 ano do Ensino Médio, chegaram às 10h30 na Universidade Paulista (Unip), bairro Água Branca, zona oeste da capital. “Realizamos o Enem o ano passado. Chegamos cedo para não correr o risco de chegarmos atrasadas. Estamos tranquilas”
Neste domingo, os candidatos vão responder 90 questões, sendo 45 de matemática e outras 45 de ciências da natureza, que envolvem conteúdos de química, biologia e física. Eles terão até 4h30 para realizar o exame.
Neste ano, serão usados 67 mil detectores de metal durante o Enem, um para cada 100 participantes. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), esse número garante a vistoria dos participantes na entrada e na saída de todos os banheiros das 13.632 coordenações de local de aplicação. Neste ano, também serão usados detectores de ponto eletrônico.