Em pronunciamento após a reunião interministerial para tratar de medidas sobre o novo coronavírus que ocorreu na manhã desta sexta-feira, 13, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, reforçou as iniciativas divulgadas na noite de quinta-feira pelo Ministério da Economia, sem anunciar novos atos da equipe econômica.
Segundo ele, o ministério comandado por Paulo Guedes "acompanha o tema e avalia suas consequências".
O porta-voz afirmou que as iniciativas da Economia priorizam a população mais vulnerável.
Ele citou a antecipação da primeira metade do 13º de aposentados do INSS, a suspensão da prova de vida de beneficiários do INSS – adiantada pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) -, a proposta de redução do limite de taxa de juros para empréstimos consignados em folha de pagamento dos beneficiários do INSS, o desembaraço aduaneiro e a preferência tarifária de uma lista de produtos médico hospitalares.
Rêgo Barros também lembrou das iniciativas dos bancos públicos. "Os bancos públicos atuarão com R$ 75 bilhões no combate ao coronavírus. Tal recurso será usado para crédito agrícola, capital de giro e crédito consignado", disse o porta-voz.
No período da manhã, após reunião com os presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que os bancos públicos estão se antecipando e entrando em entendimento com empresas de setores críticos que podem ser atingidos pela crise.
Segundo ele, seriam "R$ 70 bilhões entrando pela Caixa Econômica Federal, se precisar".