Cidades

Posse de novo delegado do Dise não tem prazo para acontecer

Segundo o chefe da Seccional, Roberto Alonso, o novo delegado deverá assumir ainda essa semana, mas não há uma data exata para isso acontecer

A Delegacia Seccional de Guarulhos ainda não decidiu o nome do novo delegado que assumirá o cargo deixado por Paulo Pereira de Paula, da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), assassinado na noite de sábado.

Segundo o chefe da Seccional, Roberto Alonso, o novo delegado deverá assumir ainda essa semana, mas não há uma data exata para isso acontecer. "Temos muito serviço em andamento por isso precisamos de alguém, porém o caso ainda será decidido pelo delegado da Seccional", afirmou Alonso.

Em uma suposta tentativa de roubo, o delegado da Dise foi morto por volta das 21h15 do último sábado na pista local da Marginal do Tietê, no sentido Ayrton Senna, na zona oeste da capital paulista. O policial foi baleado com três tiros e morreu no local.

Conforme uma testemunha, Paulo Pereira, que pilotava uma moto Honda Hornet preta, avaliada em mais de R$ 30 mil, teria sido abordado por pelo menos quatro homens em duas motos que anunciaram o assalto e, em seguida, atiraram. Não se sabe se a vítima foi baleada em razão de uma suposta reação à abordagem dos criminosos, porém eles fugiram sem levar nada.

O corpo do delegado foi velado domingo no Memorial Campos Elíseos e enterrado, no fim da tarde, no Cemitério de Bonfim Paulista. Além de familiares e amigos, dezenas de policiais compareceram ao funeral. Integrantes do Grupo de Operações Especiais (GOE) prestaram homenagem ao policial com uma salva de tiros durante o sepultamento.

Na Polícia Civil há 25 anos, sendo a maior parte deles em Ribeirão Preto, Paulo Pereira tinha 49 anos e estava na Dise desde janeiro do ano passado. Ele deixa a mulher e duas filhas – uma de 18 anos e outra de 8.

Investigações apontam para latrocínio como possível causa

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até o momento as investigações indicam que ele foi vítima de um latrocínio. No entanto o departamento não descarta nenhuma outra hipótese para explicar o crime.

Para auxiliar na identificação dos criminosos o DHPP utilizará as imagens de câmeras de segurança da loja de materiais de construção Dicico que gravaram motociclistas chegando ao estabelecimento, que fica perto do local do crime, cerca de 20 minutos depois do ataque ao policial. As cenas estão com o departamento para análise, mas segundo os funcionários, os homens, que estavam em duas motos, desceram até a loja, beberam água e foram embora.

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