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PP lidera com número de investigados

O Partido Progressista (PP) é o partido que mais teve filiados incluídos no grupo de políticos que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai investigar por causa de envolvimento com fatos levantados no curso da Operação Lava Jato, que revelou um esquema de corrupção na Petrobras.

Ao todo, 30 integrantes do PP tiveram o pedido de investigação aceito pelo ministro Teori Zavascki, relator do caso no Supremo. Em segundo lugar, aparecem PMDB e PT, com sete integrantes cada. Em seguida, o PT, com seis. PSDB, PTB e Solidariedade possuem um integrante cada um na lista de investigados.

Entre os pepistas que serão investigados estão seu presidente nacional, senador Ciro Nogueira (PI), seu líder na Câmara dos Deputados, Eduardo da Fonte (PE), e o primeiro-vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (MA). O vice-governador da Bahia, João Leão, e os ex-líderes do partido na Câmara Nelson Meurer (PR), Arthur Lira (AL) e João Pizzolatti também estão no grupo. O senador Benedito de Lira (AL), pai do deputado Arthur, também está na lista.

Entre os peemedebistas estão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL). A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, o deputado Aníbal Gomes (CE) e os senadores Edison Lobão (MA), Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO) completam o grupo do PMDB.

Os sete petistas que aparecem na lista são os senadores Lindbergh Farias (RJ), Gleisi Hoffmann (PR) e Humberto Costa (PE), o ex-deputado Cândido Vaccarezza (SP), os deputados José Mentor (SP) e Vander Loubet (MS) e o tesoureiro da legenda João Vaccari Neto.

O representante do Solidariedade é o ex-deputado Luiz Argôlo (BA). O do PSDB é o senador e ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia. E o do PTB é o senador e ex-presidente da República Fernando Collor (AL).

No caso de Anastasia e de Collor, o STF apenas dará continuidade ao inquérito que já estava aberto pela PF e que foi enviado para o Supremo quando os dois, que têm foro privilegiado, apareceram na investigação. Em todos os outros casos, a investigação foi autorizada pelo STF nesta sexta-feira.

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