A Petrobras informou que os preços de venda do gás, que incluem as parcelas de molécula e transporte, para as distribuidoras nos novos contratos iniciados em janeiro tiveram uma redução média de 36% em US$/MMBtu em maio, na comparação com dezembro de 2019, considerando a cotação do dólar na data do último reajuste do contrato, que foi 30 de abril passado.
Em nota ao mercado, a Petrobras explica que essa queda decorre principalmente das mudanças negociadas com as distribuidoras para os novos contratos de venda, onde o preço da molécula de gás está atrelado à variação do preço do petróleo no mercado internacional e é revisado a cada três meses. "Consequentemente, a queda do preço de petróleo nos últimos meses possibilitou a redução do gás", destaca.
Ainda a companhia diz que se medidos em R$/m³, os preços nos novos contratos em 2020 acumulam uma redução média de 15%, apesar da depreciação do real.
Por fim, a estatal esclarece que o preço da molécula de gás e o custo do transporte não são os únicos fatores determinantes do preço do gás natural ao consumidor final, pois há as margens das distribuidoras e a incorporação dos tributos federais e estaduais. Também a nota informa que o processo de aprovação das tarifas é realizado por cada agência reguladora estadual, conforme legislação e regulação específicas.
E completa afirmando estar comprometida com o processo de abertura do mercado de gás natural e que tem atuado para acelerar as etapas deste processo, "na busca pelo desenvolvimento de um mercado aberto, competitivo e sustentável".