Mais de um ano após ser divulgado com exclusividade pelo Guarulhos Hoje, o Fundo Social de Solidariedade confirmou para o próximo ano a implantação do restaurante-escola nas dependências do antigo prédio da Câmara dos Vereadores, localizado na praça Getúlio Vargas, Centro. Não foram revelados os valores da obra. No entanto, segundo levantamento da Reportagem, os custos seriam da ordem de R$ 632 mil.
O anúncio da obra aconteceu ontem pela coordenadora do Fundo Social de Solidariedade, Genilda Sueli Bernardes, durante audiência pública sobre o orçamento de 2011. Desde que os trabalhos da Casa de Leis foram transferidos para dois prédios na rua João Gonçalves, o edifício da Praça Getúlio Vargas se encontra sem utilidade. Já se cogitou que o espaço abrigaria as secretarias de Desenvolvimento Urbano e do Trabalho, entretanto as proposta não vingaram.
Com uma verba estimada em R$ 17 milhões, a coordenadora acredita ter condições de manter os serviços e ampliar o trabalho com a implantação de outro restaurante-escola na região dos Pimentas – além da construção do restaurante popular no Taboão, que deve fornecer até 3 mil refeições/dia.
Segundo Genilda, o Fundo Social possui três eixos de atuação: combate à fome, apoio à família e ações sociais. As prioridades da Pasta serão a implementação do projeto Escolar Paladar e Sabor, inauguração dos restaurantes-escolas, inauguração do Restaurante III do Taboão e reformas dos restaurantes I e II, nas regiões do Macedo e de Cumbica.
Restaurante Escola – Trata-se de parceria entre as Secretarias de Desenvolvimento Urbano (SDU) e do Trabalho que prevê a requalificação do espaço público e um programa de qualificação profissional – que visa implantar um sistema de aprendizagem, gestão e comercialização dos produtos de forma que o restaurante se sustente com sua própria arrecadação.
No local, deve ser também implantado um programa de inclusão digital, que abre as portas ao público através da disponibilização de acervo digital. O número de adultos e profissionais envolvidos na produção e gerenciamento pode variar entre 15 e 25 pessoas organizadas em turnos para otimizar a produção e distribuição de alimentos e ao mesmo tempo manter as aulas teóricas necessárias à capacitação.