A Sociedade Esportiva Palmeiras completou na última terça-feira, 26, 100 anos de existência, e como homenagem ao seu time de coração, o prefeito Sebastião Almeida (PT) enalteceu a qualidade técnica das equipes formadas pelo clube na década de 70. No entanto, espera que o time possa proporcionar dias melhores para sua torcida, além de destacar a falta de identidade dos atletas na atualidade.
Antes do descontraído bate-papo, o chefe do Executivo de Guarulhos afirmou que no momento torcer para o Palmeiras é sinônimo de sofrimento. Porém, preferiu relembrar a década de 1970, considerada a de ouro do Palmeiras pelas importantes conquistas e a qualidade técnica dos atletas.
“A minha história como torcedor do Palmeiras começou com o meu pai, que apesar de carioca e flamenguista nos ensinou a ser palmeirense. Fui começar a gostar de futebol na década de 70 quando o clube tinha em seu time o (zagueiro) Luís Pereira, (o meia) Ademir da Guia, (e o atacante) Leivinha, sem contar que era uma máquina de fazer gols e evidentemente empolgava qualquer jovem daquela época”, revelou Almeida.
Além de relembrar os principais personagens da equipe de Palestra Itália que foi responsável por 17 conquistas, demonstrou inteira satisfação em ser torcedor do Palmeiras, mas espera que após a comemoração centenária, o clube possa presentear seus torcedores com novas conquistas.
“Tenho uma alegria imensa em ser palmeirense e espero que agora com 100 anos a diretoria possa montar um time a altura dos torcedores que ao longo dos anos acompanham a história do Palestra e do Palmeiras”.
Ele também criticou a falta de identidade dos atletas da atualidade com os respectivos clubes e atribuiu este fator como determinante para a baixa qualidade técnica dos espetáculos. “Antigamente o jogador tinha uma vida no clube e, por isso conseguimos lembrar do Leão, Ademir da Guia, Leivinha e Dudu, que faziam parte de uma época em que os atletas ficavam no Brasil. Essa alta rotatividade não prejudica somente o Palmeiras, mas todos os clubes do País”, encerrou.