Prefeitos de sete cidades mineiras atingidas pela enxurrada de lama da mineradora Samarco estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, 30, em Mariana (MG) para discutir ações conjuntas e fazer um balanço da situação na região 25 dias após o rompimento de uma barragem.
Eles pretendem acelerar o processo de assentamento das famílias desalojadas nos distritos atingidos diretamente pelo lamaçal.
Na parte da tarde, uma comissão de autoridades e moradores foi recebida na sede da mineradora, e fez pedido de que ao menos 10 famílias sejam retirada dos hotéis e colocada em casas de aluguel.
Em Mariana, hotéis que estão hospedando os desabrigados receberam pagamento nesta segunda-feira. Na sexta, a empresa havia dito que suspenderia pagamento a fornecedores e funcionários por causa do bloqueio de contas da empresa.
O promotor Guilherme Meneghin, da Vara de Direitos Humanos da cidade, entretanto, disse que a mineradora ainda não fez o depósito para completar os R$ 300 milhões que a Justiça bloqueou das contas da Samarco. O promotor afirmou que vai cobrar das donas da Samarco, a Vale e a australiana BHP, caso a empresa não cumpra a decisão judicial.