Em reunião ontem com a comissão de cozinheiras e o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Municipal (Stap), o presidente da Comissão Permanente de Negociação (CPN), Marcos Arroyo, apresentou propostas às três principais reivindicações da classe. No entanto, o reajuste salarial ficou indefinido.
Quanto à insalubridade, que corresponde a 20% do salário e não é paga a todas as cozinheiras, a CPN informou que providenciará laudo pericial de todas as cozinhas, para que o benefício seja cedido. Os laudos serão acompanhados pelo sindicato e município.
Já em relação às funções das cozinheiras e às condições de trabalho, a Pasta garantiu que a classe terá apenas as atribuições instituídas no edital do concurso público. Sendo prioritariamente cozinhar. Para melhorar as condições de trabalho, a CPN comprometeu-se a convocar 50 cozinheiras já concursadas no município.
Entretanto, o reajuste salarial das cozinheiras, a principal reivindicação das trabalhadoras, ficou indefinido. A classe, que recebe salário de R$ 1.039 e protesta para que o valor seja equiparado ao recebido pelas cozinheiras da Proguaru, R$ 1.378. O presidente da CPN alega que o reajuste será discutido posteriormente entre o Governo e a CPN. Porém, a data para a definição não foi mencionada na reunião.
As cozinheiras tomariam conhecimento das propostas do governo em assembléia na noite de ontem. No entanto, até o fechamento desta reportagem, não havia posicionamento da classe.