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Prefeitura busca setor privado para transformar Fioravante em arena multiuso

Os 28 mil metros quadrados de área às margens de uma das principais rodovias do País é a nova aposta da Prefeitura de Guarulhos para captar investimentos privados para a cidade. O tradicional Ginásio Fioravante Iervolino, na Várzea do Palácio, está deteriorado há anos e a administração pretende transforma-lo em uma arena multiuso com capacidade de pelo menos 6 mil pessoas.
 
Um chamamento público foi divulgado no dia 27 de abril no Diário Oficial. Empresas foram convidadas a participar do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) e podem apresentar propostas de projetos para a construção da arena, que pode atrair grandes eventos para o município.
 
Na primeira fase da PMI, as empresas interessadas devem se cadastrar até o dia 7 de junho. A partir desta data, a Prefeitura terá 15 dias para publicar quais serão as empresas que poderão apresentar seus estudos. As empresas precisam cumprir algumas qualificações técnicas. Após a liberação, as empresas passam a elaborar os estudos arquitetônico, jurídico, operacional e de viabilidade econômica. O prazo para entrega é 22 de outubro. Os projetos passam então a ser avaliados por uma comissão especial, formada por representantes de diversas secretarias, que aprovam para uma Parceria Público Privada (PPP).
 
As empresas que não forem aprovadas na PMI, podem se candidatar à PPP, quando poderão tentar administrar as atividades do local e receberem o direito de utilizar a marca – os chamados “naming rights”.
 
A intenção da Prefeitura é construir uma arena multiuso indoor (fechada), com capacidade mínima de 6 mil lugares e investimentos entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões. A expectativa é que o espaço se torne o maior do formato no Brasil.
 
Enquanto o processo não é concluído, o ginásio, umas das principais praças de esporte da cidade que acabou se deteriorando após anos sem investimentos, deverá ser reformado e entregue à população. Segundo o prefeito Guti, o local aguarda uma reestruturação em sua rede elétrica para ser devolvido à comunidade. “Não queremos deixar o Fioravante como ele ficou nas gestões passadas. Queremos entregar para a população algo que seja viável em curto prazo”.
 

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