A Prefeitura de São Paulo reforçou nesta quinta-feira, 14, que vai manter a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais em locais públicos da cidade pelo menos até o próximo mês. As autoridades paulistanas rejeitaram neste momento da pandemia de covid-19 flexibilizar a regra em ambientes externos e se basearam em estudos feitos no município.
“O estudo inédito que fizemos nos recomenda a permanência da utilização de máscaras. Devemos fazer uma nova rodada desse estudo até o dia 10 de novembro, mas permanece obrigatório o uso de máscara na cidade de São Paulo”, avisou Edson Aparecido, secretário municipal de saúde.
Entre as conclusões e recomendações do estudo Rastcov – Sampa (Rastreamento e Testagem de Contatos de Covid-19) que aponta para o “momento atual de estabilidade, com níveis mais baixos de transmissão e relaxamento de medidas de controle” está a importância da manutenção de medidas não farmacológicas de prevenção e importância do isolamento do caso e quarentena de contatos próximos para interromper a cadeia de transmissão.
Edson Aparecido participou desta apresentação da situação epidemiológica da capital paulista junto com o prefeito Ricardo Nunes, que ressaltou a importância do estudo inédito. “O estudo nos indica que devemos manter a obrigatoriedade do uso de máscaras e a partir do dia 10 de novembro será apresentado um novo estudo para nos ajudar a tomar uma nova decisão com relação aos dados que iremos obter”, disse.
O prefeito também avisou que o distanciamento de um metro entre as cadeiras em salas de cinema e teatros não será mais necessário. “A partir de amanhã, estamos liberando o fim do distanciamento de um metro entre uma cadeira e outra, mas continua obrigatório o uso da máscara e também sugerimos que se peçam a comprovação da vacina para eventos com menos de 500 pessoas”, explicou.
Segundo dados atuais, 86% da população adulta da cidade de São Paulo já está com sua imunização completa, seja com as duas doses ou a dose única da Jansen. Edson Aparecido lembrou ainda que no momento 533.935 pessoas são consideradas faltosas, ou seja, estão com mais de um dia de atraso para tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19.
“Temos feito um esforço muito grande de busca ativa. Esse número tem se mantido elevado, mas acreditamos que entre 10 e 15 de novembro teremos toda a população adulta da cidade completamente vacinada”, afirmou. Segundo dados da prefeitura, mais de 617 mil pessoas na cidade já tomaram a terceira dose da vacina contra a covid-19, a chamada dose de reforço.