A Prefeitura de São Paulo lançará até a próxima semana edital para implantação de 12 laboratórios tecnológicos abertos ao público na cidade. Chamados de “FabLabs”, os espaços terão computadores com a acesso à internet e impressoras de peças em 3D, além de professores para dar aula sobre o uso dos programas e dos equipamentos.
Nesses locais, os usuários poderão produzir objetos funcionais em pequena escala, uma prática até então era restrita a linhas industriais. “O objetivo é ter um espaço público com acesso à internet e a instrumentos mais modernos”, afirmou nesta terça-feira, 3, o Secretário de Serviços, Simão Pedro Chiovetti, na abertura da Campus Party.
O edital prevê investimento inicial de R$ 2 milhões na compra dos equipamentos e outros R$ 3 milhões por ano para manutenção dos laboratórios, incluindo os insumos necessários para garantir a produção nas impressoras. “Vamos lançar edital para que uma empresa possa oferecer o serviço (atendimento ao usuário e cursos) e nós compramos os equipamentos. E também vamos investir em capacitação de pessoas para assumir esses centros”, afirmou.
Segundo Chiovetti, a previsão é que os primeiros laboratórios estejam prontos no segundo semestre. Os locais estão em fase de definição, mas o secretário adiantou que haverá unidades em bairros como Freguesia do Ó, Itaquera, Butantã, Centro e Bela Vista. O secretário mencionou que há apenas dois FabLabs na cidade, sendo um da iniciativa privada, e outro pertencente à Universidade de São Paulo (USP), restrita a estudantes e professores.
A abertura de laboratório como um serviço público foi inspirada na cidade de Bogotá, onde esse projeto já está em operação. Em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos, a iniciativa também já é difundida.
