A Prefeitura espera que todo o processo de troca das empresas de ônibus da cidade, que se arrasta há um ano e meio, termine em julho. Será aberta a nova sessão de consultas públicas para a licitação do sistema nos próximos 30 dias, segundo o secretário de Transportes, Jilmar Tatto. A expectativa do secretário é de divulgar a minuta dos contratos, estimados em até R$ 6 bilhões por ano, em abril.
A substituição das empresas e cooperativas que operam a rede de ônibus da cidade deveria ter acontecido em 2013, mas o processo foi suspenso por causa dos protestos contra a tarifa, em junho daquele ano. As manifestações fizeram a gestão Fernando Haddad (PT) contratar uma auditoria para verificar a chamada “caixa-preta” do transporte.
Tatto disse, em entrevista à TV Folha, que o novo modelo não terá mais cooperativas. Segundo ele, a Prefeitura pretende atrair empresas de fora do País para operar o sistema, que atualmente conta com 1,2 mil linhas. Esse foi o argumento usado para justificar a compra dos terrenos usados como garagens pelas companhias de ônibus – a posse de terrenos criava uma vantagem econômica para as quatro empresas que operam na cidade desde 2004.
O número de linhas em operação na capital deve aumentar no ano que vem. A SPTrans planeja criar itinerários paralelos aos convencionais, para redistribuir o fluxo de passageiros. A iniciativa valerá apenas para os horários de pico. Segundo Ana Odila de Paiva Souza, diretora de Planejamento da SPTrans, esse serviço deverá ser expresso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.