A Prefeitura entregará a primeira fase do Parque da Saúde na próxima sexta-feira, 29. A inauguração estava marcada para este sábado, no entanto o Executivo adiou devido a uma festa que será realizada com a comunidade para a abertura oficial do espaço.
Localizado na antiga área da Fundação Para o Remédio Popular (Furp), no Itapegica, o local terá inicialmente 15 mil m² disponíveis, com pistas de caminhada, parque infantil, equipamentos para alongamento e ginástica, quadra de areia, trilhas, bancos, mesas, praças para descanso, lago, viveiro de plantas, sanitários, mirante e área para piqueniques.
O parque tem características mais naturais, com o mínimo de interferência na paisagem, inclusive com vários exemplos de reutilização de materiais. Até os eucaliptos que estavam com risco de queda foram transformados em bancos, mesas e cobertura para trilhas e pistas de caminhada. Além disso, o local tem uma pequena floresta urbana com espécies raras de mata nativa.
Ao todo, após a conclusão da segunda e da terceira fase de implantação, o parque terá mais de 50 mil metros quadrados, e disponibilizará para a população lago com plantas aquáticas, vestiário, prédio administrativo, posto da Guarda Civil Municipal (GCM) e pista de caminhada na margem do córrego.
Situado no local onde funcionava o antigo sanatório Padre Bento que originalmente deu lugar a uma situação muito crítica da doença da lepra, tornou-se um local com várias relações com tratamento de doenças. Desta forma, a inauguração do Parque da Saúde transformará um lugar conhecido pela doença em um local de lazer voltado à promoção da saúde e da qualidade de vida.
Área foi doada pelo Estado após oito anos de negociações
Em novembro do ano passado, o governador Geraldo Alckmin assinou o decreto que transferiu parte do terreno de 51.150m² para a implantação do parque. No entanto, o acordo entre a Prefeitura e o Governo do Estado demorou oito anos para ser concretizado. Em 2003, a Furp, que é uma empresa do Estado, solicitou uma mudança na lei de zoneamento para construir a segunda fábrica no município.
Na época, o então prefeito, Elói Pietá, negociou a mudança no zoneamento com a cessão da área do entorno da fábrica, que pertencia ao Estado. A Câmara Municipal aprovou o projeto do Executivo com as alterações, mas o Estado não entregou a área que havia prometido.