Cidades

Prefeitura investiga descarte clandestino próximo ao Bosque

Transeuntes que passaram pela região e inalaram o produto sofreram sintomas intensos de desconforto

A Secretaria de Meio Ambiente está investigando o despejo de aproximadamente 200 litros de produto químico de odor mentolado próximo ao Bosque Maia, ocorrido na véspera do Natal. Transeuntes que passaram pela região e inalaram o produto sofreram sintomas intensos de desconforto.

Esta não é a primeira vez que o lugar é alvo de descarte clandestino. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Alexandre Kise, a reincidência desse tipo de ação criminosa levanta a hipótese de que o infrator mora ou trabalha nas proximidades.

Cidade sofre com outro tipo de despejo irregular

Somente em 2010 mais de 200 apreensões foram feitas de descarte irregular de entulho. Pra isso, a Secretaria de Meio Ambiente e a Guarda Civil Municipal Ambiental intensificaram a fiscalização, inclusive com plantões durante a madrugada, quando a incidência de despejos é maior por ser mais difícil notar a atividade clandestina.

Para se esquivarem das taxas de descarte cobradas pelos aterros sanitários, os caminhões clandestinos trazem lixo e entulho de outros locais para jogar em terrenos baldios e em áreas públicas do município.

Vila São Rafael – Uma das regiões que mais sofre com descarte irregular é a região da Vila São Rafael, que tem ruas íngremes por onde passam caminhões com 35 a 40 toneladas para despejar entulho.

Multas – A ação ilegal custa caro para as empresas que tentam economizar violando a legislação ambiental. Em Guarulhos, a multa é de R$ 600 por metro cúbico de entulho despejado. Quando o volume de lixo é maior que dois metros cúbicos, o valor da multa dobra: cada metro, passa a equivaler a R$ 1.200.

Além disso, os caminhões que são utilizados na operação são apreendidos pela Guarda Ambiental e os motoristas, assim como os responsáveis pela contratação do serviço são presos.

Denúncias – Atividades ilegais como depósito irregular de lixo em área pública, movimentação de terra sem autorização, construção em área de preservação, poluição ou obstrução de mananciais podem ser informadas pelo telefone 0800-7722006. A ligação é gratuita.

A linha direta com a equipe de Fiscalização Ambiental da Prefeitura funciona de segunda-feira a sábado, das 8 às 22 horas. A pessoa que faz a denúncia não precisa se identificar. Em caso de emergência, aos domingos, quando o serviço não funciona, o denunciante pode entrar em contato com a Defesa Civil, através do telefone 199.

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