Preocupados com a nova licitação, prevista para ser aberta no próximo mês, os perueiros assinaram, na semana passada, um contrato emergencial com a Secretaria de Transportes e Trânsito, com o objetivo de garantir estabilidade da atividade operacional por no máximo seis meses.
"Estamos na disputa correndo o risco de perder a licitação. A Prefeitura já se pronunciou que não tem como segurar a vaga de ninguém, por isso lutamos pela elaboração de um contrato emergencial", declara o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos em Lotação e Similares de Guarulhos e Região (Sindlotação), Cícero Sebastião Araújo, conhecido por Mossoró.
Através da licitação serão determinados os perueiros que permanecerão no sistema de transporte, somente nas linhas municipais pelo sistema alimentador, trajeto realizado dos bairros ao terminal.
Para Mossoró, a STT deveria dar prioridade para quem já faz parte do sistema, porque existem pessoas que não estão em operação e alugam a permissão para outros perueiros que nunca exerceram a atividade. Sobre retirar as vans de circulação e manter apenas os microônibus no transporte coletivo, o presidente do Sindlotação também defende essa ideia. "As vans não oferecem segurança para os passageiros e os motoristas destes veículos não cumprem os itinerários das linhas".
Até o fechamento desta edição, a Secretaria de Transportes e Trânsito não se pronunciou sobre a nova licitação dos perueiros.