Cidades

Prefeitura não tem projetos para evitar alagamentos no Santo Afonso

Moradores do Jardim Santo Afonso bloquearam, no final da tarde de segunda-feira, a principal avenida do bairro para protestar contra as enchentes causadas pelas chuvas que têm atingido a cidade de Guarulhos. Apesar dos diversos problemas, a Prefeitura afirma que ainda não tem projeto de drenagem para a área. 
 
Segundo moradores da região, não é necessário uma chuva forte para que as ruas do bairro fiquem alagadas. Basta alguns minutos para que os carros não consigam trafegar pelas vias e os moradores tenham suas casas invadidas pela água.
 
Após os alagamentos, as vias permanecem intransitáveis, já que o asfalto fica danificado e o lixo se acumula nos pontos de passagem. É comum que veículos atolem na região.
 
Cansados de sofrer com os problemas causados pelas enchentes, os moradores decidiram fechar a principal via do bairro, a avenida Recife, ponto principal de alagamento. Os moradores alegam que os problemas se intensificaram após a construção de empresas no local, que podem estar impedindo a passagem da água que escoavam por um córrego próximo ao local. 
 
Segundo a prefeitura, a Defesa Civil está monitorando o bairro há 40 dias. Neste período, três casas, localizadas na viela 7, foram desocupadas por risco de desabamento.  As residências estariam construídas na margem do córrego e tiveram suas infraestruturas danificadas pelo volume de água.
 
Ainda segundo a prefeitura, são realizadas constantemente manutenções nos locais, com desassoreamento do córrego, roçagem e fechamento de buracos nas vias. “Infelizmente, algumas pessoas continuam jogando no córrego móveis, restos de construção civil, madeira e outros entulhos, o que acarreta os transtornos em época de chuva”. 
 
Para finalizar a prefeitura esclareceu que enviará uma equipe técnica ao local para avaliar o problema. “A Defesa Civil reitera o alerta para a população não jogar qualquer tipo de lixo em córregos e rios e muito menos ocupar irregularmente áreas de risco, áreas de preservação permanente (APP) e áreas de preservação ambiental (APA). Mesmo que a própria pessoa não seja afetada, essa atitude pode gerar transtornos para outros”.
 

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