Cidades

Prefeitura pode perder verba de R$ 2,1 mi para reformar ginásio

Obras no Fioravante Iervolino estão paradas sem data prevista para retomada

As obras no ginásio poliesportivo Fioravante Iervolino custeadas pelo Governo Federal podem ser paralisadas em decorrência da falta de garantias de funcionamento do equipamento esportivo pela Administração Municipal. A Prefeitura corre o risco de devolver a verba aproximada de R$ 2,1 milhões destinada pelo Ministério do Esporte para reformas.

Em meados de agosto o Governo Municipal solicitou a reprogramação do contrato que viabiliza verba para reformas no ginásio, e após análise técnica foi constatado que, para a retomada das obras, a Prefeitura deve solucionar o problema de drenagem da área de intervenção. Caso não seja atendida a exigência, será solicitada a devolução dos recursos já empregados.

Sobre a paralisação das obras no equipamento, o Secretário de Esportes, Edivaldo Moreira Barros, afirma que precisam ser realizadas adequações – sem mencionar quais seriam elas. "Somente a Secretaria de Obras é que pode informar os motivos da paralisação das obras, quando serão retomadas e sobre a solução para a drenagem", diz ele.

O Ministério do Esporte repassou à Prefeitura cerca de R$ 2,1 milhões distribuídos em dois contratos de repasse.

O primeiro, no valor de R$ 2 milhões, foi destinado em 2007 para reestruturação de instalações elétricas e hidro-sanitárias, sistema de combate e proteção contra incêndio e sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Estas foram paralisadas pelo Governo Municipal em 30 de junho de 2009, sem data prevista para retomada.

O segundo contrato, equivalente a R$ 97 mil, é destinado para reforma do ginásio de Tênis do complexo esportivo. Para que a quantia seja liberada, a Prefeitura deverá esclarecer e justificar divergências identificadas na comparação com o projeto inicial.

A verba para benfeitorias no local é do programa federal Esporte e Lazer na Cidade, criado em 2003 com a finalidade de implantar núcleos de esporte e recreação nas cidades. Enquanto ela não é utilizada, o equipamento serve para abrigar aproximadamente 60 pessoas sem moradias.

Questionada a respeito do problema apresentado, a Secretaria de Obras não se pronunciou.

Posso ajudar?