Nesta Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, instituída no ano passado pela lei federal 13.798, Guarulhos promove uma formação para profissionais de nível superior das Unidades Básicas de Saúde (UBS) sobre a atuação de pediatras e ginecologistas com o público adolescente. A capacitação, que será realizada nesta quinta-feira (6), das 8h30 às 12h, no Adamastor Centro, integra a programação do Fevereiro Pink do Programa Movimenta Saúde, mês dedicado ao combate das infecções sexualmente transmissíveis – IST/aids.
Por isso, além da formação para profissionais da rede, as unidades de saúde também trabalharão o tema durante o mês todo, com a realização de palestras em escolas, oficinas, rodas de conversa, entre outras atividades. Para ministrar a capacitação desta quinta-feira, a Secretaria de Saúde convidou a médica Sílvia Saito Yamada, coordenadora da equipe de ginecologia do Hospital Sabará e do Hospital Samaritano e mestre em tocoginecologia pela Santa Casa de São Paulo, com especialização em ginecologia endócrina, infanto-puberal, climatério e planejamento familiar.
A especialista vai falar sobre as principais ações de prevenção da gravidez na adolescência, como deve ser o acolhimento das gestantes nessa faixa etária, os cuidados e os riscos, bem como abordará as infecções sexualmente transmissíveis mais prevalentes neste público e como sensibilizá-lo para o combate dessas doenças. Nesta segunda-feira (3) o Ministério da Saúde lançou uma campanha para prevenir a gravidez precoce com o slogan “Tudo tem seu tempo: adolescência primeiro, gravidez depois”.
Segundo informações do Ministério da Saúde, no Brasil cerca de 930 adolescentes e jovens dão à luz todos os dias, totalizando mais de 434,5 mil mães adolescentes por ano. Este número já foi maior e agora está em queda. Ainda assim, o Brasil registra a maior taxa entre os países da América Latina e Caribe, chegando a 68,4 nascidos vivos para cada mil adolescentes e jovens. Em Guarulhos, de uma média de 21 mil partos realizados por ano, incluindo os bebês nascidos nas redes pública e privada, aproximadamente 12% são de gestantes com menos de 20 anos de idade.