Cidades

Prefeitura realiza pesquisa sobre os efeitos da pandemia nos jovens guarulhenses

O objetivo é coletar informações sobre os impactos das mudanças impostas no dia a dia de pessoas entre 15 e 29 anos

A Secretaria de Direitos Humanos (SDH) de Guarulhos realiza entre esta quinta-feira (29) e 15 de maio uma pesquisa sobre os efeitos da pandemia do coronavírus na vida dos jovens da cidade. O formulário poderá ser preenchido pelo link https://forms.gle/Rcs1PiiBEi7iS7jd8. O objetivo é coletar informações sobre os impactos das mudanças impostas no dia a dia de pessoas entre 15 e 29 anos, que serão analisadas e publicadas na próxima edição do Relatório Analítico de Direitos Humanos, em agosto, e que terá como pauta a juventude.

Para o titular da SDH, Abdo Mazloum, esse tipo de interação ajuda o governo municipal a entender a realidade do jovem e a buscar a implantação de políticas públicas que sejam verdadeiramente transformadoras. “É necessário que todas as informações fornecidas sejam fidedignas e sinceras, pois é com esse documento que buscamos entender os problemas vividos pelos jovens e gerar diagnósticos para eles”, comentou.

Situação da violência contra mulher em Guarulhos foi tema do mais recente relatório

No último dia 20 a Secretaria de Direitos Humanos, por meio do Observatório de Direitos Humanos, lançou a terceira edição do relatório com o tema A Situação da Violência contra a Mulher em Guarulhos. A publicação, que pode ser conferida no link https://bit.ly/3gLktaR, apresenta os indicadores mais atuais sobre o tema em âmbito municipal, estadual e nacional.

Segundo a publicação, os níveis de violência se intensificam de acordo com a etnia, a orientação sexual e entre as deficientes ou em determinados bairros da cidade. Os perfis dos crimes cometidos contra as mulheres nos dez bairros mais violentos do município, por exemplo, são diferentes. Cumbica, polo industrial da cidade, apresentou o mais elevado registro de homicídios de mulheres. Por sua vez, Pimentas apresentou mais casos de lesão corporal e maus-tratos. Esses dados são norteadores para que a Subsecretaria de Políticas para Mulheres passe a estudar a implantação de ações ou até mesmo de novos equipamentos municipais para auxiliar as mulheres dos bairros mais periféricos.

 

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