Os preços de Transportes caíram 0,41% em junho, após queda de 0,57% em maio. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na manhã desta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo deu uma contribuição negativa de 0,08 ponto porcentual para o IPCA, que caiu 0,08% no mês.
Os preços de combustíveis tiveram queda de 1,85% em junho, após recuo de 1,82% no mês anterior. A gasolina caiu 1,14%, após ter registrado queda de 1,93% em maio, enquanto o etanol recuou 5,11% nesta leitura, após alta de 0,38% na última.
<b>Habitação</b>
As famílias brasileiras gastaram 0,69% a mais com habitação em junho, uma contribuição de 0,10 ponto porcentual para a taxa de -0,08% registrada pelo IPCA no mês.
A alta no grupo foi puxada pelo aumento de 1,43% na energia elétrica, uma contribuição de 0,06 ponto porcentual, devido a reajustes em quatro áreas: Belo Horizonte, com reajuste de 14,69% a partir de 28 de maio; Recife, de 8,33% a partir de 14 de maio; Curitiba, 10,66% a partir de 24 de junho; e Porto Alegre, 2,92% a partir de 19 de junho em uma das concessionárias pesquisadas.
A taxa de água e esgoto subiu 1,69% em junho, devido a reajustes em quatro áreas: Belém, 8,33% a partir de 28 de maio; Curitiba, 8,20% a partir de 17 de maio; São Paulo, 9,56% a partir de 10 de maio; e Aracaju, 4,92% a partir de 1º de maio.
Ainda em Habitação, o gás encanado recuou 0,04%, devido a uma apropriação residual das reduções tarifárias de 3,05% em Curitiba e de 0,59% no Rio de Janeiro, ambas a partir de 1º de maio. O preço do gás de botijão caiu 3,82%.
O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, calcula o impacto de cada grupo no IPCA com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.