o posicionamento de contrariedade da entidade quanto ao aumento proposto de até 60% do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) por meio do projeto de Lei 5.587/2012 de autoria do executivo municipal.
Além de reafirmar o posicionamento da ACE-Guarulhos, Taiar enfatizou que a entidade não é contra a cobrança de impostos, mas sim ao reajuste abusivo proposto. "Que os senhores vereadores reflitam quanto à aprovação da proposta. Ressalto que a Associação Comercial defende os interesses de Guarulhos e vamos lutar por tudo aquilo que for benefício para população", enfatizou.
O presidente da subsecção Guarulhos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Fábio de Souza, também utilizou a tribuna da Câmara para manifestar a contrariedade da instituição ao projeto. "Num primeiro momento, não há nenhuma irregularidade no reajuste. Nossa preocupação é quanto à aplicação do percentual proposto. É inadmissível que o contribuinte seja prejudicado com a inércia da prefeitura", disse.
O vereador Guti (PV) classificou a proposta como um presente de grego. "Com um aumento desta natureza, muita gente não vai conseguir pagar o IPTU. É um reajuste que costumo chamar de abusivo e extorsivo", falou o parlamentar que confeccionou adesivos contrários ao projeto.
O líder do governo, o vereador José Luiz (PT), disse que o reajuste se faz necessário por conta da valorização imobiliária na cidade. "Guarulhos não é mais a mesma cidade de 10 ou 15 anos atrás. Nós temos o metro quadrado mais caro de São Paulo. Não dá para fazer um discurso fácil e simplista", disse.
Além de Taiar, a ACE-Guarulhos foi representada pelo vice-presidente da regional 3 da Facesp, Wilson Lourenço. Os dirigentes prometem um novo manifesto no dia da votação da proposta, que ainda se encontra em tramitação e pode receber emendas dos vereadores.
