Na manhã desta quarta-feira, 3, o Ciesp Guarulhos foi palco para apresentação dos resultados conquistados pelo SIM Guarulhos neste ano, pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Luis Carlos Teodoro. No entanto, o presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Guarulhos, Jorge Taiar, aproveitou o ensejo para renovar suas críticas ao Governo Municipal à implantação de novas cobranças para 2015.
No último dia 14 de novembro, o prefeito Sebastião Almeida (PT) enviou ao Poder Legislativo propostas para criar novas taxas ao contribuinte como a Cosip (Contribuição para Custeio de Serviço de Iluminação Pública), já que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) determinou que a manutenção da rede elétrica fica à cargo dos municípios, além da alteração nas cobranças do ISSQN e IPTU.
Diante deste cenário, o SIM Guarulhos, propositura aprovada pelo atual prefeito em 2012, deve ser sofrer novas adequações para o próximo ano. A reportagem do GuarulhosWeb apurou que as novas condições devem ser aprovadas pelo chefe do Poder Executivo na próxima semana para vigorar nos primeiros dias de 2015, mesmo com a complexidade e divergências do texto deste Projeto de Lei.
"É isso que estamos discutindo. Inclusive os sete Projetos de Lei que estão para serem aprovados, alguns são muito problemáticos e por isso nos manifestamos. Durante o evento questionei o prefeito em relação ao ISS(QN) para alguns setores e o IPTU, que pode chegar em alguns casos à 30% de reajuste, além da implantação da Cosip", criticou o presidente da ACE, Jorge Taiar.
Taiar também afirmou que a aplicação de novas taxas ou impostos podem ser oriundas da deficiente gestão pública em relação às finanças do município. "É uma questão de administração financeira do município e mais uma vez o contribuinte, seja ele pessoa física ou jurídica, é que vai ter de pagar a conta. São taxas diferenciadas e isso vai proporcionar um montante significativo pelos milhares de relógios que existem na cidade", explicou.
O mandatário da entidade guarulhense espera que mediante as novas cobranças, possam ser revertidas em benefícios para a população, no entanto, faz algumas ressalvas. "Já pagamos uma série de impostos e as ruas estão caóticas, a saúde não funciona e é implantada mais uma taxa implantada. Duvido que o serviços prestados estejam a contento da população", encerrou.