O presidente da Itália, Sergio Mattarella, dissolveu o Parlamento na tarde desta quinta-feira, 21, em um movimento que considerou "inevitável", após os recentes debates e a votação realizada ontem no Senado italiano, como disse em discurso. "É sempre a última escolha, especialmente neste momento", disse. Em sua fala, Mattarella agradeceu a Mario Draghi pelos serviços durante os últimos 17 meses como primeiro-ministro da Itália.
A dissolução foi adotada após o segundo pedido de renúncia de Draghi, durante a madrugada desta quinta. Na quarta-feira, dia 20, Draghi havia conquistado o voto de confiança no Senado, mas lidou com o boicote dos partidos Movimento 5 Estrelas (M5s), Irmãos da Itália e Liga Norte.
De acordo com a agência italiana <i>Dire</i>, segundo fontes qualificadas, a eleição deve ocorrer no dia 25 de setembro.