O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou nesta quinta-feira que o país rompeu as relações diplomáticas com a Rússia e assegurou que os ucranianos "não desistirão de sua liberdade", independentemente das ações de Moscou. "A partir de hoje, nossos países estão em lados diferentes da história mundial", escreveu, em publicação no Twitter.
O líder ucraniano afirmou que os russos "traiçoeiramente" atacaram o território vizinho, "como fez a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial". Para ele, a nação governada por Vladimir Putin embarcou em um "caminho maligno". "Para todos aqueles que ainda não perderam a consciência na Rússia, é hora de sair e protestar contra a guerra com a Ucrânia", exortou Zelensky.
<b>Bolsas em queda</b>
As bolsas europeias operam em forte baixa desde a abertura dos negócios desta quinta-feira, reagindo aos últimos desdobramentos da crise entre Ucrânia e Rússia. Durante a madrugada, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o lançamento de uma operação militar no leste da Ucrânia. Além disso, há relatos de que explosões foram ouvidas na capital ucraniana, Kiev, e nas cidades de Kharkiv e Odessa.
O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu aplicar "severas" sanções à Rússia. Seguindo linha semelhante, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a UE responderá com sanções "amplas e direcionadas" contra Moscou.
O ataque russo foi condenado por outros líderes, como o presidente francês, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros do Reino Unido, Boris Johnson, e do Japão, Fumio Kishida. A China, por sua vez, evitou criticar Moscou. Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press.