Estadão

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro chega ao Itamaraty para cúpula promovida por Lula

Um dia após realizar uma visita oficial ao Brasil e ser recebido com honrarias e elogios pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou na manhã desta terça-feira, 30, ao Palácio do Itamaraty para a cúpula promovida pelo Brasil com todos os chefes de Estado da América do Sul. A ideia é retomar o diálogo e discutir a adoção de um possível bloco para unir a região.

A programação da cúpula prevê um discurso de abertura de Lula e pronunciamentos de todos os chefes de Estado. Na parte da tarde, haverá conversas informais em formato reduzido – os presidentes podem levar apenas seu chanceler e, no máximo, mais dois assessores. À noite, as delegações participam de um jantar organizado por Lula e pela primeira-dama Janja da Silva no Palácio da Alvorada.

A presença de Maduro é o fator que pode dificultar a formalização de um bloco com todos os países da América do Sul. Autoritário, o líder venezuelano é criticado até por figuras à esquerda da região, como o presidente do Chile, Gabriel Boric.

Os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e do Paraguai, Mário Abdo Benítez, também já estão no Palácio do Itamaraty para a cúpula com todos os chefes de Estado da América do Sul.

Assim como outros chefes de Estado que já chegaram, Lasso foi recebido sobre tapete vermelho na porta do Itamaraty pelo ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira. O presidente brasileiro espera os líderes no segundo andar do Palácio para a chamada "foto de família".

Além de Lula, já estão no Itamaraty os presidentes Guillermo Lasso (Equador), Irfaan Ali (Guiana), Mário Abdo Benítez (Paraguai), Chan Santokhi (Suriname), Luís Lacalle Pou (Uruguai) e Nicolás Maduro (Venezuela).

O presidente do Conselho de Ministros do Peru, Alberto Otárola, também já chegou ao local do evento. Otárola representa a presidente do Peru, Dina Boluarte, a única chefe de Estado que não estará presente ao evento. Ela assumiu o governo peruano após a destituição de Pedro Castillo pela tentativa de um golpe de Estado e, por motivos constitucionais e em meio à crise política local, não pode deixar o Peru.

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