O presidente do Barcelona, Joan Laporta, está confiante de que conseguirá convencer Lionel Messi, perto do fim de seu contrato com o PSG, a voltar para o clube no qual passou a maior parte da carreira. Nem mesmo a investida milionária do Al-Hilal, da Arábia Saudita, que vem sendo especulado pela imprensa europeia como um dos destinos mais prováveis do argentino, assusta o dirigente.
"Arábia Saudita? O Barça é o Barça, e é a casa dele. Este clube pode competir com qualquer um, a história nos apoia. A Arábia Saudita está fazendo um trabalho muito bom, está investindo e trabalhando muito bem, mas o Barça é o Barça e, eu insisto, é a casa dele", disse o presidente barcelonista em entrevista ao canal catalão TV3.
De acordo com ele, o otimismo se apoia na "história" e no "sentimento de 400 milhões de torcedores". Ao falar sobre os investimentos necessários para repatriar o ídolo, Laporta foi mais cauteloso. "Amamos o Leo, mas não vamos mexer com números altos para trazê-lo. O clube está em um plano de austeridade", afirmou.
O presidente também disse que se reaproximou de Messi após um afastamento desde a saída do jogador em 2021, quando o clube não conseguiu renovar o contrato do argentino pois o salário combinado violaria o teto de gastos estabelecido no futebol espanhol.
"Falei com Leo para de alguma forma redirecionar a situação que ocorreu quando tive que colocar a instituição à frente de tudo, inclusive dele, o melhor jogador do mundo", disse o dirigente. "Temos trocado mensagens, e a conversa é afetuosa e agradável. Eu o parabenizei pela Copa do Mundo. Nos conhecemos há muitos anos, existe uma relação", completou.
De acordo com a imprensa europeia, Messi já comunicou à diretoria do PSG que não vai renovar o seu vínculo, que se encerra no meio do ano. Junto de Neymar, o craque argentino é um dos principais alvos de protesto dos torcedores franceses. O ponto mais alto da crise na relação foi a suspensão determinada pelo clube após uma viagem feita pelo jogador à Arábia Saudita, sem autorização.