Neste domingo foi a vez do Flamengo reclamar da arbitragem. Mas não sobre a partida contra o Internacional no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, onde o clube rubro-negro carioca saiu derrotado por 2 a 1, mas sim do jogo entre Figueirense e Palmeiras, em Florianópolis. Cutucado pelo presidente palmeirense Paulo Nobre após a confusão no clássico contra o Fluminense, o cartola flamenguista Eduardo Bandeira de Mello aproveitou o pós-jogo para criticar a atuação do árbitro que teria beneficiado os paulistas e prejudicado os catarinenses.
“Eu ia mostrar para alguns de vocês o pênalti que resultou no primeiro gol do Palmeiras. Eu acho não, eu sei que não foi pênalti. Se isso foi pênalti, o Guerrero sofre uma dúzia de pênaltis por jogo. Parece que houve um outro lance importante também não marcado, um pênalti para o Figueirense. Mas fazer o quê? Está sendo assim desde o início do campeonato”, esbravejou Eduardo Bandeira de Mello.
O resultado do Palmeiras contra o Figueirense, somada à derrota do Flamengo, deixou a situação favorável para o clube alviverde e ruim para os cariocas. Agora são quatro pontos (64 a 60), ou duas rodadas, que separam o primeiro do segundo colocado na tabela de classificação do Brasileirão.
“As pessoas vão para a imprensa, convocam coletiva. O que aconteceu hoje (domingo) não mancha a imagem? Estou falando dele (Paulo Nobre), sim. Foi ele que falou em pouca vergonha, disse que dirigentes ligaram por conta da nossa pressão. Que pressão? Sou incompetente, então. Em 31 rodadas, não consegui ser beneficiado uma vez”, disse o flamenguista.
VÍDEO – Eduardo Bandeira de Mello aproveitou também para ironizar a reportagem apresentada na manhã deste domingo no programa Esporte Espetacular, da Rede Globo. Na matéria, um especialista em leitura labial analisou o lance polêmico do impedimento no Fla-Flu e concluiu que o inspetor do jogo avisou o árbitro Sandro Meira Ricci que a televisão indicava que o gol do zagueiro tricolor Henrique foi irregular.
“Quem sabe esse pênalti do Palmeiras também mereça uma matéria no Esporte Espetacular, uma leitura labial. No clássico, no Fla-Flu, foi uma vitória cristalina”, completou o presidente do Flamengo.