Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, pretende prolongar o contrato do técnico Fernando Diniz até o final de 2025. O atual vínculo do treinador termina ao fim da temporada 2024, mas o sucesso da campanha coroada com o inédito título da Libertadores, no sábado, faz o clube pensar em dar uma continuidade ainda maior ao trabalho. "Ao final deste ano, buscarei estender o contrato com Fernando até o final de 2025", afirmou Bittencourt em entrevista ao programa "Último Lance", da TNT Sports.
Em paralelo ao compromisso com o time carioca, Diniz também cumpre um contrato com a seleção brasileira, este válido até junho de 2024, quando a CBF espera substituí-lo por Carlo Ancelotti, atual treinador do Real Madrid. Embora Ancelotti não tenha admitido publicamente as conversas, o presidente da entidade brasileira, Ednaldo Rodrigues, já garantiu que tem tudo encaminhado para tê-lo como técnico. De acordo com Mário Mario Bittencourt, mesmo depois da conquista da libertadores, o Fluminense não foi informado de qualquer intenção da CBF de ter Diniz no comando depois do meio do ano que vem.
"O que tem combinado neste momento é que o Fernando fica até o meio do ano que vem (na seleção)Não tem nada de diferente disso. Em nenhum momento o presidente Ednaldo me chamou para dizer que isso mudou. Se alguma coisa for mudar na Seleção, eles terão que nos procurar e procurar o Fernando porque serão outras condições e outras competições. Até este momento estamos tranquilos que para nós não irá interferir e para a Seleção só irá ajudar", disse o presidente tricolor.
Diniz se apresenta à seleção brasileira depois do clássico com o Flamengo, marcado para as 18h30 de sábado, no Maracanã, pela 34ª rodada do Brasileirão, no qual o Fluminense ocupa a oitava colocação, com 45 pontos. No dia 16 de novembro, comandará o Brasil em duelo com a Colômbia, em Barranquilla, às 21 horas. Cinco dias depois, volta ao Maracanã para mais um clássico, contra a Argentina, às 21h30. Os dois jogos são válidos pelas Eliminatórias sul-americanas da Copa Mundo, que têm os brasileiros em terceiro lugar, empatados com os vice-líderes uruguaios e a cinco pontos dos líderes argentinos.