O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, Marcelo Jucá Barros, negou nesta terça-feira o pedido de suspensão preventiva ao atacante Rildo, do Vasco, pela falta cometida no volante João Paulo, do Botafogo, no clássico do último domingo pela Taça Rio.
No lance, o jogador botafoguense fraturou a tíbia e a fíbula e precisou passar por cirurgia. Durante a partida, Rildo recebeu apenas cartão amarelo, mas depois foi denunciado no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (jogada violenta).
O procurador André Valentim, do TJD-RJ, solicitou o gancho prévio, que foi negado. Jucá informou em comunicado que “sem dúvida a entrada foi extremamente desproporcional e desleal”. Mas informou que ainda não pode punir o atleta, pois é necessário respeitar o processo legal a que ele responderá.
O presidente do Tribunal também destacou que, de acordo com a denúncia, Rildo corre o risco de ficar suspenso “até que o agredido possa retornar suas atividades, respeitado o prazo máximo de 180 dias”.
Nesta terça-feira a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) suspendeu o árbitro da partida, Leonardo Garcia Cavaleiro, por tempo indeterminado. A Ferj explicou que reconsiderou a avaliação inicial e admitiu que a advertência a Rildo apenas com um cartão amarelo foi um erro grave do árbitro.