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Presidentes de partidos não são eleitos para a Câmara

Eles controlam a máquina partidária, definem quem pode ou não ser candidato por seus partidos e dão aval para alianças locais e nacionais, mas não conseguiram se eleger como deputados federais. Presidentes de quatro partidos que disputaram uma vaga para a Câmara, no domingo 5, não conseguiram votos suficientes para ocupar o posto.

O presidente do PPS, Roberto Freire, não foi reeleito. Ele não ficou entre os 70 deputados eleitos por São Paulo neste domingo. Freire obteve 62.823 votos, atingindo a 91ª posição no Estado. O PPS elegeu dez deputados nestas eleições, dois parlamentares a menos que em 2010. Apesar disso, após perder correligionários para outras legendas ao longo da legislatura atual, o PPS cresce em relação aos seis deputados que permaneceram na legenda.

À frente do PV, José Luiz Penna apenas conseguiu 52.437 votos. A votação o deixou na 102ª posição entre os candidatos paulistas à Câmara. O PV conseguiu manter os oito deputados de sua bancada, mas elegeu menos do que em 2010, quando atingiu 15 parlamentares.

Mais novato cacique político do País, o presidente do PROS, Eurípedes Júnior, também não conseguiu se eleger por Goiás. No comando no partido criado em 2013, Júnior obteve 72.781 votos pelo Estado do Centro-Oeste, onde atingiu a 20ª posição. Goiás tem 17 vagas na Câmara.

Se no ano passado, o PROS atraiu 20 deputados de outras legendas, em 2015 o partido terá de se contentar com 11 parlamentares. O partido só reelegeu 8 deputados para a próxima legislatura. Com isso, deixa de ser a 8ª para ser a 14ª bancada da Câmara.

Outro presidente não eleito foi Adilson Barroso, do PEN. Candidato por São Paulo, ele teve 35.238 votos, ficando com a 126ª colocação pelo Estado. O PEN recuperou, contudo, uma cadeira na Câmara. A legenda havia perdido um parlamentar durante a legislatura atual, mas voltou a ocupar duas vagas.

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