Estadão

Pressionado após goleada, Mozart Santos descarta pedir demissão no Guarani

A reação do Guarani no Paulistão foi interrompida na quarta-feira, quando o time de Campinas foi goleado por 5 a 1, pelo São Bernardo, em casa, no estádio Brinco de Ouro. Pressionado, já que restam apenas três jogos para o fim da fase de grupos, o técnico Mozart Santos cravou que não pedirá demissão e ainda acredita na vaga às quartas de final.

"É duro, mas eu sou um cara que não desisto nunca. Vou continuar com minha rotina de trabalho, chegar primeiro e sair por último. Entendo de verdade a insatisfação do torcedor, mas jamais vou pedir para sair, em hipótese nenhuma. Ainda que ninguém acredite, temos chances de classificação", avaliou.

Mozart ainda disse que nunca tinha sofrido uma goleada assim, mas pediu para o Guarani aprender com os erros. "Nunca tinha tomado cinco na minha carreira. Mas você aprende muito mais com os erros. É um resultado bem duro para nós, mas temos a obrigação de sair fortalecidos. Se você ganha o próximo jogo, tudo que aconteceu hoje é esquecido. Se você ganha um jogo e perde outro, também é esquecido. Nosso futebol é assim", explicou.

Por fim, ele pediu para deixar o "golpe" para trás e já pensar na Ferroviária. "Temos que absorver esse golpe e corrigir para a sequência. Temos nove pontos para disputar. Tudo pode acontecer. Eu acredito nos meus jogadores e já temos que pensar na Ferroviária", projetou.

No jogo, o Guarani sofreu dois gols nos dez primeiros minutos e foi para o intervalo perdendo por 4 a 1. Na volta para o segundo tempo, ainda perdeu Jamerson, expulso. Nos minutos finais, Luciano Castán também foi excluído de campo.

Com o resultado, o Guarani está em terceiro do Grupo B, com dez pontos, atrás de São Paulo, com 17, e Água Santa, com 14. O jogo com a Ferroviária será no sábado, às 16h, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara. Depois enfrenta Inter de Limeira, fora, e Palmeiras, em casa.

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