A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, fechou o mês de janeiro com superávit de R$ 1,3 bilhão, perto de chegar ao equilíbrio após o déficit de R$ 16,1 bilhões em 2015. A fundação é a maior do País, com ativos da ordem de R$ 170 milhões e cerca de 200 mil associados.
A Previ possui dois planos. O mais antigo, de benefício definido, O Plano 1, terminou ano passado com um resultado positivo de R$ 9,6 bilhões e uma rentabilidade de 14,85%. Já o Previ Futuro, plano para os associados que ingressaram a partir de 1998, teve rentabilidade de 14,97%. Ambos superaram de longe a meta atuarial, que foi de 7,17%.
A Previ destaca, em documento sobre seu resultado, que houve um aumento dos limites de alocação em renda variável no Plano 1, “de um intervalo que variava entre o mínimo de 41,75% e máximo de 49,75% para um de 43,90% a 51,90%”.
“A tendência em 2018 é diminuir a exposição da carteira, com um rebalanceamento e aumento da diversificação. O conceito, chamado de desinvestimento líquido, é simples: ao vender participações, a Previ realoca parte dos recursos levantados em novas companhias com expectativa de valorização, bom fluxo de dividendos e elevados padrões de Governança Corporativa”, frisa a fundação.
A Previ destaca que essa estratégia de desconcentração começou em 2017 com a venda das ações da CPFL Energia e compra de ações da BR Distribuidora, que abriu seu capital no final do ano passado.